Críticas

The Handmaid's Tale já foi uma das séries mais assistidas da história. Num mundo onde a maioria dessas séries terminam canceladas “Bendito seja” que finalmente tivemos um fechamento desta história, e foram três anos desde a quinta e penúltima temporada. Apesar de terminar com o final mais aberto possível temos bons elementos neste último ano. Ao meu ver, mais pontos positivos do que negativos. Na verdade, só o fato desta temporada ter defeitos, já é uma grande decepção, pois foram três anos de desenvolvimento. Se é o que todos dizem: “A arte precisa de tempo” The Handmaid's Tale não teve desculpas para não ser perfeita.

Quando olhamos para um cartaz e o filme é de terror, baseado em eventos reais, com Al Pacino no elenco e intitulado “O Ritual”, tudo isso já nos desperta uma curiosidade muito grande. “Al Pacino” mostra que está longe da aposentadoria interpretando um personagem que foi praticamente escrito para ele atuar. Esse é um dos eventos mais polêmicos envolvendo possessões com a Igreja Católica e toda a sua história inspirou simplesmente o roteiro de um dos maiores clássicos do cinema: “O Exorcista”.

Essa era a grande promessa da MARVEL para 2025. Desde a sua bilionária aquisição com os direitos da “FOX”, englobando os “X-men” e também o “Quarteto Fantástico” uma boa expectativa surgia no meio dos fãs da MARVEL e a pergunta surgia: Como essa família de heróis pode se encaixar em todo o vasto MCU? Pois bem...Para o bem ou para o mal “Quarteto Fantásticos: Primeiros passos” nos responde isso. O subtítulo já nos mostrar que esse, inegavelmente, é mais um filme de origem do quarteto, por mais que o marketing tenha tentado surfar na onda de “Superman” sem querer nos vender mais uma origem e sim um “grande evento”, não é isso que vemos em tela.

Desde o “Homem-Aranha no Aranhaverso” tivemos uma revolução cinematográfica quando o assunto é ‘animação’. Essa junção do 3D com o 2D revela o que há de melhor nessa tecnologia atualmente. A nova aventura dos “Smurfs” surfa nesta mesma onda. Não podemos negar que o “Aranhaverso” é o nosso grande marco para que isso aconteça, este longa é a prova viva disso. O mesmo artifício em migrar para vários estilos de animações apenas em uma cena marcante é característico da animação do ‘Homem-Aranha’. Por isso que eu faço questão de citá-lo em praticamente todas as minhas críticas ao mencionar essa revolucionária estratégia.

O nosso “sofrido” cinema brasileiro padece com filmes em que temos roteiros brilhantes, mas apresentam baixíssimos orçamentos em tela. Investimentos que, infelizmente, precisam ser repartidos em três ou cinco filmes fazendo com que o brilho de uma história tão marcante não tenha o investimento merecido. É isso que vemos em mais uma produção conterrânea a nós e vencedoras de vários prémios: “A Melhor mãe do mundo”.

O que define uma tragédia? Acidentes? Fatalidades? Irresponsabilidade? O novo documentário da Netflix “Titan: The OceanGate Disaster” é cirúrgico em ressaltar a irresponsabilidade de criador de toda essa empreitada rumo aos destroços do “Titanic”, o longa é um retrato (um raio X) de Stockton Rush o autoproclamado CEO independente da OceanGate, cuja arrogância desenfreada e ambição implacável acabaram abafando a razão, levando a consequências catastróficas.

Finalmente chegamos ao final de “Round 6”, numa temporada que, sinceramente, era para ter sido encerrada em seu segundo ano. A nova saga parte do mesmo ponto em que a segunda temporada parou, mas não apresenta nada de novo, apenas conclui os jogos que foram iniciados no final do ano passado. Toda a formação de uma rebelião, onde achávamos que os jogos definitivamente iriam acabar para revelar, de fato, um novo arco dramático foi simplesmente esquecido. Nada passou de uma ilusão, os jogos continuam como se nada tivesse acontecido.

12 anos após o lançamento de O Homem de Aço (2013), filme que marcaria o início do DCEU, temos Superman, filme que promete dar um novo fôlego ao gênero de super-heróis, ao mesmo tempo em que traz vida ao novo universo DC, dessa vez sob o comando de James Gunn e Peter Safran. Dessa forma, o novo reboot do personagem tem a missão de reconquistar os fãs desacreditados com a DC, ao mesmo tempo em que busca restaurar a essência do herói como um ícone de esperança, justiça e fé na humanidade - valores centrais que Gunn promete resgatar.

Três anos após o último filme da franquia, “Jurassic World” retorna sabendo fazer o que faz de melhor “recomeçar”. Nos traz um novo diretor (porém muito experiente em filmes do gênero) “Gareth Edwards” para a franquia, retoma com a grande mente por trás dos filmes: A impecável produção de “Steven Spielberg”, vindo com a mesma “fórmula” dos longas anteriores, mas focando na primeira trilogia, principalmente nos segundo e terceiro filmes.

Estrelado por Brad Pitt e Javier Bardem, chega aos cinemas mais um filme icônico, Formula 1: O filme. Mais um filme que nos fascina, feito em IMAX, Formula 1 nos traz uma experiência inigualável, nos insere no universo das corridas, dando cada detalhe visual e sonoro. Na década de 1990, Sonny Hayes (Brad Pitt) era o piloto mais promissor da Fórmula 1, até que um acidente na pista quase encerrou sua carreira. Trinta anos depois, Ruben Cervantes, amigo e proprietário de uma equipe de Fórmula 1 em dificuldades convence Sonny a voltar a correr e se tornar o melhor do mundo.

Depois de um hiato de dezoito anos entre o segundo longa e vinte e oito anos após o lançamento do primeiro “Extermínio: A Evolução” ganha um novo fôlego trazendo o diretor e roteirista do primeiro longa e também um pouco da essência da franquia. A “Sony” acreditou num projeto de reacender essa história nos dando a promessa de uma nova trilogia onde este seria o primeiro filme. Não dá para negar: O primeiro “Extermínio” é o maior referencial para “filmes de zumbi” do século 21.

Como treinar seu dragão, um dos grandes filmes da Dream Works, chega aos cinemas, agora em Live Action. Um filme feito para as salas IMAX de todo o mundo, proporcionando a todos uma experiência memorável, tantos no aspecto visual, quanto no aspecto sonoro. Como treinar seu dragão conta a história do Viking, Soluço, que em sua jornada para conseguir matar um dragão acaba se tornando o melhor amigo de um dos mais perigosos dragões, o fúria da noite. O grande viking Stoico, pai de soluço, procura o ninho dos dragões para solucionar de vez a ameaça dos dragões, mas ele mal sabia que iria encontrar um problema maior que o esperado, cabe agora a Soluço e o seu dragão solucionar o problema em questão.

Quinze anos se passaram desde o lançamento de mais uma animação da “Dreamworks” que iria marcar as salas de cinemas. Agora, em 2025 temos o primeiro “live-action” desta produtora, seguindo o mesmo padrão com os sucessos dos últimos anos de sua maior concorrente, a Disney. “Como treinar o seu Dragão” vem na tentativa de aumentar a sua gama de fãs e também renovar a obra para a nova geração. Pegando uma janela de duas semanas entre o seu grande concorrente: “Lilo e Stitch” essa adaptação é uma chance de a produtora provar que não é brilhante apenas em criações de histórias, mas também em adaptações.

Seguindo o mesmo padrão do seu primeiro ano, “The Last Of Us” promete adaptar o segundo jogo (pelo menos o início dele) neste segundo ano do programa. Já adiantando, podemos cravar que a produção deste trabalho é algo surreal. Todo esse universo é mais do que preciso quando falamos de adaptar um jogo que não é fácil de mostrar em tela.

Só “Lilo e Stitch” para salvar a Disney de uma série de live-actions bem abaixo do esperado ao longo dos anos. Após as bilheterias não tão bem recebidas pelo estúdio como “A pequena Sereia”, “Mufasa” e “Branca de Neve” chegou a hora do personagem que atualmente dá mais lucro quando o assunto é: Bonecos oficiais da “Loja Disney”. Eu considero o desenho de 2002 intocável, nenhum live-action conseguiu o grande feito de superar a obra original, já no trailer podemos perceber que não seria diferente dessa vez. Entretanto, creio que essa nunca foi a proposta da Disney, e sim, de fato, adaptar. Fazer uma renovação com a obra original, que em si, já é rica de história, trilhas sonoras inesquecíveis e muito carisma.

Enfim chega aos cinemas a última aventura de Tom Cruise na franquia Missão Impossível. Um ano que entra pra história, pois Missão impossível, sempre esteve entre os melhores filmes de ação do cinema e Tom Cruise sempre surpreendia ao se arriscar em cenas realmente perigosas.

Desde de 2011 não víamos um filme da franquia “Premonição” estrear nos cinemas. Em meio a uma crise de criatividade em Hollywood existe uma prática comum em ressuscitarmos antigas franquias. Depois de catorze anos arquivada temos essa tentativa, a Warner nos entrega um começo muito interessante e bem desenvolvido. A morte, como sempre, é o grande vilão dessa franquia. Só que dessa vez os novos personagens irão flertar com a morte, é quase uma comunicação, em algumas cenas, até verbal. Isso acontece constantemente.

Chega aos cinemas uma das grandes promessas deste ano: Thunderbolts*. Pois é, o que esperar de mais um filme da MARVEL, principalmente após “Capitão América: Admirável Mundo Novo” que nos entregou um roteiro bem “mais do mesmo”. Aqui temos um filme sobre uma junção de heróis disfuncionais, algo também já desenvolvido pela MARVEL após concluírem a trilogia dos “Guardiões da Galáxia”, e de terem perdido um dos seus diretores mais criativos, no qual agora é o CEO da concorrente. A MARVEL deposita nos Thunderbolts* a confiança de cativar o público mais uma vez após alguns anos sem chamar tanta atenção.

Com a direção de Gavin O'Connor, produção de Ben Affleck e Matt Damon, chega mais um filme de ação aos cinemas. O contador 2 a continuação do filme, O contador (2016) chega aos cinemas para dividir opiniões, é mais um filme de ação ou é um filme diferenciado?

O Contador 2 estreia em todos os cinemas do Brasil e do mundo. Conta com retorno do nosso ilustre protagonista: Ben Affleck e também dando bem mais espaço de tela para Jon Bernthal nesta nova trama. A grande pergunta que fazemos é: Num mundo de tantas estreias e continuações, esta se faz necessária? Precisávamos ver o retorno desta história? Eu confesso que a ao saber da estreia tive vontade de assistir novamente o primeiro. E aí? Essa trama supera o primeiro filme?