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Crítica:

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Round 6 - Temporada Final

Finalmente chegamos ao final de “Round 6”, numa temporada que, sinceramente, era para ter sido encerrada em seu segundo ano. A nova saga parte do mesmo ponto em que a segunda temporada parou, mas não apresenta nada de novo, apenas conclui os jogos que foram iniciados no final do ano passado. Toda a formação de uma rebelião, onde achávamos que os jogos definitivamente iriam acabar para revelar, de fato, um novo arco dramático foi simplesmente esquecido. Nada passou de uma ilusão, os jogos continuam como se nada tivesse acontecido.

Na terceira e última temporada de Round 6, Gi-hun (Lee Jung-jae) retorna com um novo propósito. Três anos após vencer o Jogo da Lula, ele desiste de ir para os Estados Unidos e decide destruir a organização por trás da competição mortal. No entanto, o líder (Lee Byung-hun), que ocultou sua verdadeira identidade, está sempre um passo à frente. Determinado a acabar com o jogo, Gi-hun se infiltra novamente na disputa, enfrentando novos participantes e escolhas ainda mais perigosas, onde cada rodada pode ser sua última.

Os jogos perderam o “brilho”, eles foram apenas uma repetição mais aprimorada das provas da primeira temporada. Esta conclusão não passou de uma caça-níquel para o público. Sabíamos do engajamento desta série. Mesmo com uma história fraca e rasa ela estreou em primeiro lugar em todos os países onde há “Netflix”, esse é o novo recorde da plataforma. Não resta dúvidas que a saga engajou como ninguém, entretanto isso não é respondido em tela. Efeitos especiais pra lá de primários e um roteiro bastante preguiçoso. Confesso que em algumas partes ainda me surpreendi, foram poucos os pontos positivos. Por exemplo: Eu gostei de quem ganhou esta competição, e também do desfecho quanto ao protagonista.

É muito difícil a “Netflix” não usar essa história a ponto de “espreme-la” até não consegui mais o engajamento esperado. Veremos coisas futuras sobre a saga, afinal o dinheiro fala mais rápido. A questão é: Se o material original não conseguiu se sustentar, nem com três temporadas (que na verdade são duas), o que esperar das sagas paralelas? Será que iremos ver repetições desses jogos? E matanças das mais diversas? Será que a saga apenas se resume a isso? É esperar para ver. Não sou muito fã de “doramas”, mas esse foi um fenômeno mundial. Seria muito melhor que a “Netflix” o deixasse “descansar em paz”.

Joinhas:

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Por:

@eduardomontarroyos

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