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Quarteto Fantástico
Essa era a grande promessa da MARVEL para 2025. Desde a sua bilionária aquisição com os direitos da “FOX”, englobando os “X-men” e também o “Quarteto Fantástico” uma boa expectativa surgia no meio dos fãs da MARVEL e a pergunta surgia: Como essa família de heróis pode se encaixar em todo o vasto MCU? Pois bem...Para o bem ou para o mal “Quarteto Fantásticos: Primeiros passos” nos responde isso. O subtítulo já nos mostrar que esse, inegavelmente, é mais um filme de origem do quarteto, por mais que o marketing tenha tentado surfar na onda de “Superman” sem querer nos vender mais uma origem e sim um “grande evento”, não é isso que vemos em tela.
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é o futuro filme da Marvel baseado nos famosos quadrinhos lançados em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby. A história acompanha um grupo de astronautas que passa por uma tempestade de raios cósmicos durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso, dotado de uma incrível força. Ao tentar compreender seus poderes, eles terão que lidar com novas ameaças que testam seus verdadeiros poderes.
O longa tem uma estética visual fabulosa, é um filme caro, vemos isso em cada ‘take’, já nos trailers entendemos que para criar todo um universo “retro futurista” não iria ser barato. A melhor parte desse longa é a dedicação da produção. Quando saíram as notícias de quem seriam os atores para o quarteto também ficamos empolgados. Mas nenhum deles estão à vontade em seus papeis, nenhum deles pôde dar nem ao menos parte do seu talento para os personagens, percebemos todos os quatro um tanto tensos, e concisos na hora de soltar a atuação, grande culpa disso está no roteiro bastante raso. O filme é ‘básico’ e não se arrisca em nada. O mesmo vale para a ‘Sufista Prateada’ (Julia Garner) e ‘Galactus’ (Ralph Ineson) que apenas “surfam” nas escolhas mais básicas da fórmula MARVEL. O filme não faz jus ao marketing apresentado. Esse é o último longa do MCU antes de mais um “Vingadores” no qual só irá estrear em dezembro de 2026, era para ser a grande ponte para um dos filmes mais aguardados desse universo de heróis, nada disso nos é apresentado, baixem as suas expectativas ao máximo. Também o filme conta com pouquíssimas cenas de ação, isso é um grande ponto negativo. Até o novo Superman (que apanha mais do que bate) luta mais que os quatro componentes do “Quarteto Fantástico” juntos.
(Spoiler a partir daqui)
A grande consequência disso está na cena pós-créditos, depois do anúncio na “Comic Con” de que “Robert Downey Jr” seria o grande antagonista dessa nova fase da Marvel esperávamos que ele iria aparecer neste longa, pelo menos, na cena pós-crédito, isso acontece, mas do mesmo jeito que esse filme nos é entregue: Da forma mais medíocre possível, vemos apenas um capa verde e a máscara icônica do Dr. Destino. Será que seria realmente muito caro contratar o ator para mostrar o rosto apenas dois segundos de tela? Já que o anunciaram tantos meses antes, tal escolha foi de uma mediocridade sem tamanho, não tem como ‘aliviar’ para esse filme. “Quarteto Fantástico” não chega nem perto de ser “Fantástico”, infelizmente temos uma “Quarteto Medíocre”, essa é a triste realidade.
Joinhas:
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Por:
@eduardomontarroyos