top of page

Crítica:

347

0

Premonição 6 - Laços de Sangue

Desde de 2011 não víamos um filme da franquia “Premonição” estrear nos cinemas. Em meio a uma crise de criatividade em Hollywood existe uma prática comum em ressuscitarmos antigas franquias. Depois de catorze anos arquivada temos essa tentativa, a Warner nos entrega um começo muito interessante e bem desenvolvido. A morte, como sempre, é o grande vilão dessa franquia. Só que dessa vez os novos personagens irão flertar com a morte, é quase uma comunicação, em algumas cenas, até verbal. Isso acontece constantemente.

Uma nova história da franquia de terror Premonição. Dessa vez, uma família será perseguida pela poderosa e inescapável força da Morte numa trama que atravessa gerações. Premonição 6: Laços de Sangue acompanha os pesadelos mortais da jovem universitária Stefanie (Kaitlyn Santa Juana). Nesses sonhos macabros, ela constantemente testemunha a morte de toda a sua família. Focada em entender o que significam essas visões, Stefanie volta para a cidade onde cresceu para tentar encontrar a única pessoa capaz de quebrar o ciclo fatal: sua avó Iris (Gabrielle Rose/Brec Bassinger). Aparentemente Iris salvou a vida de dezenas de pessoas na década de 60, quando era jovem, após ter uma visão da tragédia que aguardava a todos. Assim, para salvar sua família de um destino brutal e definitivo, a neta precisará reunir as peças do quebra-cabeça e quebrar a maldição que, após anos de paz, parece estar pronta para fazer novas vítimas novamente.

É notório perceber a falta de nexo em algumas partes do roteiro, principalmente na demora dos personagens envolvidos em perceber que o que está acontecendo realmente é muito sério e que envolve as suas vidas. Precisam existir duas mortes para eles finalmente entenderem que suas vidas correm perigo. Tudo isso foge muito dá lógica dentro de uma realidade que não é muito diferente da nossa. São esses detalhes que nos fazem sair um pouco da trama central.

Outro ponto destoante da obra é a trilha sonora. A maioria dela é feita por instrumentos de orquestra, mas a escolha de suas composições ajuda o filme a sair de um componente de terror para algo mais “fantástico” como se fosse um filme da franquia “Harry Potter”, ou “O Senhor dos Anéis”, isso ajuda a tirar toda a trama do tom, nunca pensei que uma trilha sonora poderia atrapalhar tanto na composição final. Apesar disso todo o filme diverte no fator: Criatividade. Ele tem o que há de melhor na franquia, mortes muitos bem arquitetadas, para quem gosta disso o longa é uma excelente escolha.

Joinhas:

3

Por:

@eduardomontarroyos

2 Lados Online © 2014-2025. Created by Rafael Carvalho

bottom of page