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Operação Vingança (Eduardo Montarroyos)
“Operação Vingança” estreia nesta janela de entre filmes da Marvel como uma opção curiosa em termos de ação, um gênero cinematográfico bastante disputados desde que os heróis invadem o cinema todos os anos. Entretanto, este longa, dirigido por James Hawes, tenta nos trazer algo novo: Um amador, como traduzimos no título original do filme, tentando fazer serviço de “gente grande”, na desesperada tentativa de vingar a morte de sua esposa. Com isso, para nos dar uma carga mais dramática, temos ‘Rami Malek’ no papel principal, será que isso funcionou?
Em Operação Vingança, após a trágica morte de sua esposa em um ataque terrorista em Londres, Charles Heller (Rami Malek), um criptógrafo altamente capacitado da CIA, se vê frente a um dilema cruel: sua agência não está disposta a agir, afogada em prioridades internas conflitantes. Desesperado por justiça e com a dor da perda a consumi-lo, Heller toma uma decisão radical. Ele chantageia seus superiores para ser treinado como um agente de campo e, assim, poder perseguir os responsáveis pelo atentado por conta própria. Acompanhado por uma jornada de vingança e auto descobrimento, Heller se infiltra em um sombrio universo de espionagem e terrorismo internacional. À medida que se aprofunda na trama de conspirações e traições, ele percebe que seus próprios aliados podem ser tão perigosos quanto seus inimigos. O filme é uma tensa mistura de ação e suspense, com o ritmo acelerado e uma narrativa imersiva, que mantém o público na ponta da cadeira. Dirigido por James Hawes e escrito por Gary Spinelli, Operação Vingança é um thriller de espionagem eletricamente carregado, onde a lealdade é testada, e a linha entre justiça e vingança se torna cada vez mais tênue.
O longa é bem “mais do mesmo”, quando se trata de filme de ação. Todos os “clichês” possíveis podemos contemplar neste projeto. O roteiro é muito automatizado, minha sensação é de ver eles sentirem que apenas ter sempre um filme de ação disponível do cinema. Ninguém do elenco sai de sua zona de conforto. Malek há tempos que não consegue interpretar algo diferente do que geralmente está habituado, desde “Bohemian Rhapsody” não temos tantos trabalhos significativos. Esse seu personagem é apenas o que ele fazia em “Mr. Robot” dó que mais “burro”.
Seu final é o mais anticlimático possível, temos um fechamento pra lá de preguiçoso, e o antagonista deixa muito a desejar. O que todo o primeiro e segundo ato prometem, o terceiro não cumpre Temos um lançamento que, ao meu ver, apenas chega até nós para “cumprir tabela”. Até penso que se “Christopher Nolan” agarrasse tal projeto (algo que ele pensa em fazer, um dia) talvez com bons enquadramentos, e uma trilha sonora épica, nossos olhos seriam mais receptivos com o longa. Enfim, contemplamos a triste junção de uma direção e roteiro fracos.
Joinhas:
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Por:
@eduardomontarroyos