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Crítica:

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O Telefone Preto 2

Depois de uma razoável adaptação de uma obra literária para as telonas em seu primeiro longa temos agora “O Telefone Preto 2” retornando com uma nova tentativa de emplacar mais uma história de terror, num ano em que esse gênero dominou as salas de cinema. Só que agora temos uma premissa diferente da obra literária. Não estamos mais nos referindo a uma história de “sequestro”, e sim uma história puramente de “fantasmas”. Tivemos um pouco disso na história anterior, mas agora esse é o “cargo chefe” da trama. Será que deu certo?

Em O Telefone Preto 2, a jornada do menino que fugiu parece só ter começado. Quatro anos após matar e escapar de seu sombrio sequestrador, Finney tenta viver uma vida normal sendo o único sobrevivente do macabro cativeiro d’O Pegador. Enquanto o jovem encontra dificuldade de superar seu trauma, sua obstinada irmã mais nova Gwen começa a receber chamadas do telefone preto em seus sonhos, tendo ainda pesadelos recorrentes com três garotos sendo perseguidos num acampamento chamado Alpine Lake. Decidida a investigar a origem dessas visões, Gwen convence Finney a visitar o local durante uma tempestade de neve. O que os irmãos descobrem é que existe uma ligação perturbadora entre a história de sua família e o assassino que os atormenta. Atrás de vingança, O Pegador não só ameaça Gwen, mas se torna ainda mais poderoso depois de morto, obrigando Finney a enfrentar um mal inimaginável.

Particularmente, eu não consegui me conectar com a história. No sentido de sentir medo, ou ter muitos sustos. Realmente não combinou em nada com a trama inicial esta nova premissa. Temos aqui uma tentativa desesperada de emplacar uma continuação usando de vários artifícios do terror que deram certo em clássicos do cinema como “O iluminado”, “A hora do pesadelo” e até “Stranger Things”, mesmo assim, é como se eu tivesse bebido uma “salada de frutas” do terror bem “azeda”. Diálogos desconexos e um segundo ato pra lá de chato (sendo bem sincero). Uma trama de roteiro bem repetitiva, esse filme possuir quase duas horas de duração é um pecado.

A atuações são bem impactantes, todos procuram dar o melhor no seu trabalho, mas nada salva um filme com um roteiro fraco. A produção devemos destacar: É a única modalidade que realmente vemos uma excelente dedicação. De fato, temos um filme muito mais caro que o primeiro, principalmente em relação aos efeitos visuais. Tal prerrogativa pode ser considerado como ponto positivo. Creio que quem gostou do primeiro longa não irá gostar deste. Entretanto, para quem gosta de história de fantasmas, talvez (e eu coloco um grande “talvez”) simpatize quem esse longa.

Joinhas:

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Por:

@eduardomontarroyos

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