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Crítica:
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Kinds of Kindness
Peculiar palavra que significa característico, especial, algo que é próprio de uma pessoa ou coisa. Em alguns casos, a palavra peculiar pode ter um sentido depreciativo, sendo usada como um sinônimo de estranho, esquisito ou invulgar. Yorgos Lanthimos diretor ao qual os filmes se encaixam perfeitamente nessa palavra, na realidade podemos até citar um ditado brasileiro, "Ame-o ou deixe-o".
Kinds of Kindness é um filme sobre três histórias antológicas que giram em torno de um homem que tenta assumir o controle de sua própria vida, um policial cuja esposa parece uma pessoa diferente e uma mulher que procura alguém com uma habilidade especial. O elenco é realmente bem preparado e bem selecionado, apesar de não ser difícil de um elenco assim, fazer um excelente trabalho.
Em relação a atuação, Emma Stone realmente mostra o que sabe fazer, atuação sempre surpreendente e nada diferente do que estamos acostumados a ver, William Dafoe sempre icônico com suas expressões faciais e uma atuação surpreendente de Jesse Plemons, consistente e transparece aquilo que o personagem pede, confusão, dúvidas, surpresa daquilo de novo que acontece na vida.
O roteiro é bem feito e transparece aquilo que o diretor está ambientado a fazer, nos levar a pensamentos confusos e não se preocupar em agradar a todos e sim agradar aqueles que gosta do estilo "Yorgos" de filme. Depois de Pobres Criaturas ter sido um sucesso e ganhador do oscar, com certeza esse estilo de filme, peculiar, será mais explorado não só por esse diretor, mas sim por outros, Kinds of Kindness é uma prova disso.
Um filme que é para deixar as crianças em casa, um filme com violência e crueldade explícita, assim como a obscenidade, como de costume. Assim como dito anteriormente, não é um filme para qualquer público, nem todos irão gostar, então se tratando de Yorgos, "Ame-o ou deixe-o".
Joinhas:
2
Por:
@vini.ventura23