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Crítica:

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Invocação do Mal 4 - O Último Ritual

“Invocação do Mal 4: O Último Ritual” marca a despedida de Ed e Lorraine Warren nas telonas, com Vera Farmiga e Patrick Wilson retornando aos icônicos papéis que consolidaram o gênero sobrenatural no cinema. Dirigido novamente por Michael Chaves, conhecido por “Invocação do Mal 3”, “A Maldição da Chorona” e “A Freira 2”, o longa se baseia no controverso caso da família Smurl, ocorrido na Pensilvânia em 1986. Com estreia prevista para 4 de setembro, o filme tem duração estendida de 135 minutos, o mais longo da franquia até hoje.

Michael Chaves promete entregar o capítulo mais sombrio da saga, considerando o caso dos Smurl como o mais difícil já exorcizado pelos Warrens. A produção reforça o clima de despedida: cenas com trilha composta por Benjamin Wallfisch, carregadas de tensão e melancolia, conferem ao filme uma aura quase cerimonial. Além do retorno de Farmiga e Wilson, o elenco inclui Mia Tomlinson como a filha Judy Warren, e Ben Hardy como Tony Spera, seu namorado. A presença do Padre Gordon, Janet e Jack Smurl, entre outros, promete aprofundar o drama da família assombrada. Este filme retrata o capítulo final da franquia, marcando o término de um ciclo de 12 anos desde o primeiro filme em 2013. A Warner indica que o universo pode continuar em uma “Fase 2”, com novas narrativas além da família Warren.

O filme também traz referências com outros elementos do universo, como o retorno de Annabelle e a Freira. Como já é de costume em filmes desse gênero, a película utilizada para gravação do filme incomoda um pouco, pois tudo é muito escuro, os acontecimentos quase sempre são a noite ou em ambientes fechados e com pouca iluminação, nada fora do escopo da série de filmes, mas ao meu ver, atrapalha um pouco até quem está no cinema, um local próprio para reprodução.

“Invocação do Mal 4: O Último Ritual” promete encerrar com peso e intensidade uma das sagas de terror mais lucrativas e populares das últimas décadas. A expectativa é de que, ao aprofundar o caso dos Smurl com narrativa estendida e atmosfera densa, o filme ofereça um desfecho emocional e sombrio à jornada dos Warrens. Como crítico, vejo este filme como uma tentativa ambiciosa de concluir um legado, com potencial tanto para honrar como para dividir fãs. A base narrativa, o poder simbólico e a extensão emocional do longa o colocam como um capítulo que merece ser visto com olhos atentos e sensíveis.

Joinhas:

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Por:

@rafael.b.carvalho

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