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Extermínio - A Evolução
Depois de um hiato de dezoito anos entre o segundo longa e vinte e oito anos após o lançamento do primeiro “Extermínio: A Evolução” ganha um novo fôlego trazendo o diretor e roteirista do primeiro longa e também um pouco da essência da franquia. A “Sony” acreditou num projeto de reacender essa história nos dando a promessa de uma nova trilogia onde este seria o primeiro filme. Não dá para negar: O primeiro “Extermínio” é o maior referencial para “filmes de zumbi” do século 21.
Em Extermínio: A Evolução (28 Years Later), já se passaram três décadas desde que o vírus da raiva escapou do laboratório de pesquisas médicas e contaminou grande parte da humanidade, transformando-os em zumbis apavorantes. Agora, acompanhamos as estratégias de sobrevivência de um grupo que, isolados numa ilha, encontraram um jeito de viver entre as criaturas. Amparados por um muro e conectados com os territórios contaminados por uma estrada altamente protegida, alguns cidadãos do grupo precisam sair numa missão. Fora da segurança de sua comunidade, eles descobrem novos horrores e mutações que parecem ter acometido não só os infectados, mas também os sobreviventes que ficaram.
Em Extermínio: A Evolução (28 Years Later), já se passaram três décadas desde que o vírus da raiva escapou do laboratório de pesquisas médicas e contaminou grande parte da humanidade, transformando-os em zumbis apavorantes. Agora, acompanhamos as estratégias de sobrevivência de um grupo que, isolados numa ilha, encontraram um jeito de viver entre as criaturas. Amparados por um muro e conectados com os territórios contaminados por uma estrada altamente protegida, alguns cidadãos do grupo precisam sair numa missão. Fora da segurança de sua comunidade, eles descobrem novos horrores e mutações que parecem ter acometido não só os infectados, mas também os sobreviventes que ficaram.
Nada funciona neste filme, não consigo mensurar a grande decepção que encontramos nesse terceiro longa. “Extermínio: A evolução” não faz jus ao seu nome, ele é um grande declínio. Fiquei, em muitos momentos, constrangido com o que vi. Primeiro que o longa tem um grande problema de tom. Ele “não sabe” se é um filme de terror, ação ou até comédia. Os personagens não trabalham com que chamamos de “ação e consequência”, suas reações são muito rasas e muitas vezes sem sentido algum. Apenas a produção deste filme é a melhor da franquia. Até porque em 2002 não tínhamos os recursos tecnológicos que temos hoje.
Duas coisas principais não fazem sentido nesta trama, pensem comigo: Se minha mãe está doente (tendo alucinações e sem conseguir andar direito) e eu preciso de um médico para ajuda-la, só que esse médico está longe. Não seria muito mais inteligente eu o trazer do que leva-la até ele, afinal, andar com a minha mãe doente num mundo apocalíptico, com zumbis que correm mais do que eu, não é uma boa ideia, aliás, quem teria essa ideia? Essa “brilhante” ideia. Segundo, existe uma zumbi que fica grávida e pede ajuda a uma humana para ter o seu bebê...Zumbi pedindo ajuda? Zumbi engravidando? Zumbi é um morto-vivo! Como é que os zumbis procriam? Não faz o menor sentido, mesmo dentro da lógica ficcional do filme. Que grande desperdício, não tem sentido essa franquia continuar depois desse filme.
Joinhas:
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Por:
@eduardomontarroyos