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Duna: A Profecia - 1ª Temporada

“Duna: A profecia” chega ao final com seus humildes seis episódios. Uma temporada bastante curta, entretanto, muito profunda. A série é uma grande tentativa em ampliar o universo “Duna” além do cinema. Nos trás a origem da “Irmandade”, algo bastante presente no livro original de ‘Frank Herbert’. A série aposta em vários elementos da obra base, e se passa dez mil anos antes dos acontecimentos dos filmes. Não podemos deixar, num primeiro momento, de comparar esse trabalho a “Game Of Thrones”, percebi uma grande tentativa de emplacar a trama com conflitos políticos, igual aos conflitos das “Crônicas de gelo e fogo”.

Digo isso porque Duna tem elementos políticos muito fortes, enfrentando não é o ‘cargo chefe’ da trama como um todo, diferente de “Game Of Thrones” onde a sua principal linha narrativa é a política. Mas na série Duna transforma-se na história de George R. R. Martin com muita facilidade, deixando de lado a essência desse universo que é tão rico e não precisa de outras séries para sobreviver. Principalmente de “Game Of Thrones” que veio depois da obra original de Duna. Na verdade, creio que Martin se inspirou nas casas políticas de Herbert para criar o seu universo medieval fictício.

A trama acompanha duas irmãs da Casa Harkonnen na luta contra forças que ameaçam a humanidade e na fundação da mística seita Bene Gesserit. Este prelúdio explora como essa ordem secreta de mulheres, conhecidas por suas habilidades mentais e físicas, surgiu durante um dos períodos mais turbulentos da galáxia. Alison Schapker (Lost) assumiu como showrunner. O elenco reúne nomes como Emily Watson, Jessica Barden, Travis Fimmel e Olivia Williams, reforçando o caráter épico e emocional da narrativa. Inspirada no romance Sisterhood of Dune de Brian Herbert e Kevin J. Anderson, a série promete aprofundar as intrigas e dinâmicas do universo feudal intergaláctico que marca a franquia Duna.

Podemos destacar a trama desta primeira temporada como simples, uma boa introdução. Foi muito bom essa história ter parado nas mãos da HBO porque sempre temos um material de qualidade. Embora as histórias de bastidores dessa série tenham sido muito conturbadas o saldo final é bem plausível e com grandes expectativas de uma segunda temporada. Vale ressaltar as atuações de ‘Emily Watson’ e ‘Olivia Williams’, ambas “seguram a série nas costas”. ‘Travis Fimmel’ infelizmente faz “mais do mesmo” espero que existam situações que o façam atuar mais profundamente no segundo ano. A primeira temporada empolgou, mas pela trama, podemos esperar grandes coisas e um pouco de profundidade no roteiro em sua já esperada continuação.

Joinhas:

3

Por:

@eduardomontarroyos

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